- Translúcido


Palavras, ditas ao vento como quando numa sala com mil pessoas.
Risos falsos, abraços sem querer, beijos apenas de brincadeira...Passado
Sua poesia, meu caos interno e particular.
Suas palavras e minhas mediocridades.

Prefiro o silêncio das palavras,
Prefiro o ritmo de uma música sem letra, apenas melodia,
Que entra pelos meus ouvidos nesse quarto escuro com relances das luzes de natal em Janeiro.

O nada, o ninguém, o vazio, o conformismo...
O conforto.
Apenas notas capitalistas e um corpo voltando a ser sem coração.

                                                                                                                            Lectícia Péttine





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